
Quem já assistiu Friends, ao menos uma vez na vida? Agora, quem gostou tanto que acabou se apaixonando pela série e acabou assistindo praticamente todos os capítulos, por até mais de uma vez?
Friends, série criada em 1994 por David Crane e Marta Kauffman, é uma das séries de comédia mais bem sucedidas da história da televisão americana e, por que não, mundial. Extremamente engraçada, bem escrita e de enorme carisma, tem qualidade superior em todos os aspectos (roteiro, produção, elenco, piadas originais) com relação a quase todos os outros programas de comédia que já passaram pela telinha, talvez, com exceção a Seinfeld.
Friends se passa na cidade americana de Nova York, que empresta muito de seu charme a série, mesmo que a cidade em si não tenha sido parte do foco da produção, uma vez que a maioria das cenas eram feitas em estúdio.
A saga dos seis amigos sempre teve como base (não ponto de partida, mas local fixo da trama) o apartamento de Monica Geller e o Café Central Perk, onde a turma sempre se reunia para botar a conversa em dia ou, simplesmente, passar o tempo.
A "gangue" consistia em Monica e Ross Geller, irmãos; Chandler Bing, amigo de faculdade de Ross; Phoebe Buffay, antiga roomate de Monica; Joey Tribbiani, companheiro de apartamento de Chandler; e Rachel Green, eterna paixão de Ross e melhor amiga de Monica durante o colegial.
Toda a trajetória dos amigos entre seus 25 e 35 anos é muito bem amarrada por situações e personagens que vão e voltam e que, com certeza, faziam a alegria dos fãs, como os pais de Monica e Ross, o pai-transformista de Chandler, as irmãs de Rachel, o garçom Gunther, a ex-namorada de Chandler, Janice, o irmão de Phoebe, Frank, a ex-esposa lésbica de Ross, Carol, e todas as ex-namoradas de Joey.
Friends foi recebida com tamanho carinho por parte dos telespectadores que, muitos deles, cresceram juntos com as 10 temporadas da série, enquanto uns se casavam, outros tinham filhos, e Joey, bem... Joey continuava solteiro. O último capítulo de Friends, transmitido em maio de 2004, conseguiu a façanha de ter uma das maiores audiências da história da televisão americana, comparada apenas com finais do SuperBowl, um dos minutos mais caros da televisão mundial.
Quem deveria ser a grande estrela da série era Jenniffer Aniston (Rachel Green), então Sra. Brad Pitt, porém, parece que o show dela foi roubado pela performance de outros da turma, como Lisa Kudrow (Phoebe Buffay) e David Schwimmer (Ross Geller). A Rachel Green de Aniston conseguia ser a mais irritante dos seis amigos, em muito devido as características de sua personagem: mesquinha, mimada, alienada e, acima de tudo, paixão platônica de Ross Geller, o melhor da série.
Rachel Green era a filha de um médico bem sucedido, que nunca havia trabalhado na vida e sempre dependeu do suporte dos pais. Desiste do casamento com um dentista no momento do "sim" e a partir daí entra na vida dos outros cinco, quando vai em busca do socorro de Monica. Com certeza, a menos engraçada da série, afinal de contas, ela foi chamada para ser a "gostosinha", e não a engraçada.
Do lado masculino, Matt leBlanc, assim como Jennifer Aniston, deveria ser o destaque, com seu ítalo-americano Joey Tribbiani, um ator mal sucedido que não conseguia um papel decente e que conquistava, por outro lado, quase todas as mulheres que abordava. Porém, o estereótipo atribuído a ele funcionou muito bem por algumas temporadas e perdeu um pouco do tom e do humor com a repetição exaustiva de seu "how are you doing?" (algo como "como você está?"), sua principal cartada para cantar as mulheres. Joey era bobo, para não dizer burro. Mas, com certeza, arrancava muitas risadas da platéia com seu jeitão meio bruto e criança de ser.
Courtney Cox interpretava Monica Geller, uma linda chefe de cozinha, amiga de Rachel Green e irmã de Ross Geller. Monica era obesa quando adolescente e grande parte de seus traumas vêm daquela época, quando, inclusive, ela decidiu que trabalharia com, bem... comida. Obsessiva por limpeza, sua paranóia em manter o apartamento totalmente em ordem, arrumado e sem traços de sujeira, rendeu bons episódios. Mas, mesmo assim, as vezes cansava com suas "loucuras".
Matthew Perry, como Chandler Bing, era o personagem irônico, ácido e sarcástico. Utilizando o humor como válvula de escape e mecanismo de defesa, ele sempre tinha uma resposta quase engraçada para tudo, na ponta da língua. Sua falta de jeito com as mulheres também rendia inúmeras gags de "rachar o bico". Nenhum dos personagens sabia com o que Chadler trabalhava, afinal, o que fez com que, em um episódio, ele e Joey ganhassem o apartamento de Monica em uma aposta.
Phoebe Buffay era a personagem insana, desequilibrada e fora do comum de Lisa Kudrow. Personagem que ela cisma em incorporar até em produções mais recentes. Com um senso de humor mais pesado do que os dos outros e totalmente sem noção, ela dava um ar de loucura às piadas que todos eles desferiam em cada um dos 24 episódios anuais. Phoebe era uma massagista que sempre atacava de cantora, com seu violão e sua música horrível, com destaque para Smelly Cat, que chegou até a ser gravada em um videoclipe no seriado, porém, com a voz de outra pessoa. Ela viveu durante muito tempo nas ruas, desde que sua mãe havia se suicidado e aprendeu a sobreviver da maneira mais difícil.
Agora, o grande destaque do show era, realmente, o Ross Geller de David Schwimmer. Com grande talento para a atuação e, também, para a direção (dirigiu 10 episódios ao todo), ele era o mais ingênuo dos personagens, porém, o que se colocava nas situações mais cômicas possíveis. Seu amor platônico por Rachel sempre o levou a ocasiões ambíguas e, normalmente, ele era quem mais sofria por causa da indiferença da amada. Mestre das expressões faciais, Schwimmer é capaz de arrancar gargalhadas com um simples olhar. Isso sem contar quando ele tem a oportunidade de utilizar toda sua expressão corporal.
Porém, o sucesso não residia nos indivíduos mas, sim, no grupo. Esse foi o forte de Friends por tanto tempo. As piadas, as gags, o entrosamento era perfeito e, sempre que eles estavam juntos, mesmo que as piadas fossem repetidas, o efeito era sempre o mesmo: gargalhadas e gargalhadas. É certo que houve momentos individuais em que cada ator e atriz brilhou, mas nada comparado ao trabalho em conjunto dos seis.
Apenas para mensurar o quanto a série foi aclamada, cada um dos seis atores principais chegou a lucrar USD 1 milhão por episódio, nas últimas temporadas. Nada comparado à audiência ou às cópias dos DVDs vendidas em todo o mundo. Pessoalmente, tenho todas as temporadas muito bem guardadas, e muito bem usadas!
O melhor de tudo é que a série é atemporal. Até hoje, os primeiros capítulos não envelheceram nem um pouco, com exceção da pouca tecnologia mostrada no seriado (como um notebook de Chandler, que possuía o "maravilhoso" disco rígido de 540 MB) ou as roupas e penteados. Mas, mesmo assim, basta uma olhada em quaisquer dos quase 240 episódios para querer assistí-los uma vez mais. E muitos deles, definitivamente, várias vezes mais.
Vale como comédia, como modo de alegrar uma terça-feira chuvosa, como nostalgia e, principalmente, como mais uma razão para chamar os amigos para fazer uma sessão F.R.I.E.N.D.S. em casa. Recomendado de montão!
Friends, série criada em 1994 por David Crane e Marta Kauffman, é uma das séries de comédia mais bem sucedidas da história da televisão americana e, por que não, mundial. Extremamente engraçada, bem escrita e de enorme carisma, tem qualidade superior em todos os aspectos (roteiro, produção, elenco, piadas originais) com relação a quase todos os outros programas de comédia que já passaram pela telinha, talvez, com exceção a Seinfeld.
Friends se passa na cidade americana de Nova York, que empresta muito de seu charme a série, mesmo que a cidade em si não tenha sido parte do foco da produção, uma vez que a maioria das cenas eram feitas em estúdio.
A saga dos seis amigos sempre teve como base (não ponto de partida, mas local fixo da trama) o apartamento de Monica Geller e o Café Central Perk, onde a turma sempre se reunia para botar a conversa em dia ou, simplesmente, passar o tempo.
A "gangue" consistia em Monica e Ross Geller, irmãos; Chandler Bing, amigo de faculdade de Ross; Phoebe Buffay, antiga roomate de Monica; Joey Tribbiani, companheiro de apartamento de Chandler; e Rachel Green, eterna paixão de Ross e melhor amiga de Monica durante o colegial.
Toda a trajetória dos amigos entre seus 25 e 35 anos é muito bem amarrada por situações e personagens que vão e voltam e que, com certeza, faziam a alegria dos fãs, como os pais de Monica e Ross, o pai-transformista de Chandler, as irmãs de Rachel, o garçom Gunther, a ex-namorada de Chandler, Janice, o irmão de Phoebe, Frank, a ex-esposa lésbica de Ross, Carol, e todas as ex-namoradas de Joey.
Friends foi recebida com tamanho carinho por parte dos telespectadores que, muitos deles, cresceram juntos com as 10 temporadas da série, enquanto uns se casavam, outros tinham filhos, e Joey, bem... Joey continuava solteiro. O último capítulo de Friends, transmitido em maio de 2004, conseguiu a façanha de ter uma das maiores audiências da história da televisão americana, comparada apenas com finais do SuperBowl, um dos minutos mais caros da televisão mundial.

Rachel Green era a filha de um médico bem sucedido, que nunca havia trabalhado na vida e sempre dependeu do suporte dos pais. Desiste do casamento com um dentista no momento do "sim" e a partir daí entra na vida dos outros cinco, quando vai em busca do socorro de Monica. Com certeza, a menos engraçada da série, afinal de contas, ela foi chamada para ser a "gostosinha", e não a engraçada.





Porém, o sucesso não residia nos indivíduos mas, sim, no grupo. Esse foi o forte de Friends por tanto tempo. As piadas, as gags, o entrosamento era perfeito e, sempre que eles estavam juntos, mesmo que as piadas fossem repetidas, o efeito era sempre o mesmo: gargalhadas e gargalhadas. É certo que houve momentos individuais em que cada ator e atriz brilhou, mas nada comparado ao trabalho em conjunto dos seis.
Apenas para mensurar o quanto a série foi aclamada, cada um dos seis atores principais chegou a lucrar USD 1 milhão por episódio, nas últimas temporadas. Nada comparado à audiência ou às cópias dos DVDs vendidas em todo o mundo. Pessoalmente, tenho todas as temporadas muito bem guardadas, e muito bem usadas!
O melhor de tudo é que a série é atemporal. Até hoje, os primeiros capítulos não envelheceram nem um pouco, com exceção da pouca tecnologia mostrada no seriado (como um notebook de Chandler, que possuía o "maravilhoso" disco rígido de 540 MB) ou as roupas e penteados. Mas, mesmo assim, basta uma olhada em quaisquer dos quase 240 episódios para querer assistí-los uma vez mais. E muitos deles, definitivamente, várias vezes mais.
Vale como comédia, como modo de alegrar uma terça-feira chuvosa, como nostalgia e, principalmente, como mais uma razão para chamar os amigos para fazer uma sessão F.R.I.E.N.D.S. em casa. Recomendado de montão!
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