
Directed by Stan Dragoti
Eis um típico filme dos ano 80 e uma típica produção estrelada por Tom Hanks nos anos 80. Rápida, engraçadinha, com um Tom Hanks bobão que se dá bem no final, com situações um tanto quanto idiotas e praticamente esquecíveis.
Algumas outras produções podem ser colocadas no mesmo patamar, como A Última Festa de Solteiro, Voluntários da Fuzarca, Um dia a Casa cai, entre outros. A grande exceção é realmente Quero Ser Grande, que rendeu a primeira indicação do mega premiado Hanks ao Oscar de melhor ator.
Tom Hanks é Richard Drew, um violinista da orquestra filarmônica de Washington, que, acidentalmente, é "escolhido" como um agente secreto com missão de derrubar o diretor da CIA, simplesmente porque estava usando um único tênis vermelho quando chegou ao aeroporto. Confundido por um outro grupo de agentes, ele é perseguido, sem saber, por um bando de (incompetentes) profissionais, que querem descobrir o que ele planeja contra o diretor da CIA.
Tom Hanks estava acostumado com esse tipo de material no começo de sua carreira. Com exceção de Quero Ser Grande, como já dito, ele só começaria a fazer algo mais "sério" com Um Time Muito Especial, onde contracena com Geena Davis e Madonna. Depois, muitos sucessos viriam, como os premiados Filadélfia e Forrest Gump, sem contar com Apollo 13, Toy Story, O Resgate do Soldado Ryan, Náufrago, À Espera de um Milagre, e todas as comédias românticas típicas, agora, dos anos 90. Meg Ryan que o diga.
O roteiro, como tem que ser, é simples e bastante bobo, sendo vago em boa parte da trama, mas a direção fica ainda mais a desejar nas mãos de Stan Dragoti, diretor antigo, porém com poucos filmes no CV, todos de mediano para baixo; tanto que seu último filme foi em 1991.
Como curiosidade, vale ver James Belushi, novinho e em começo de carreira, em um papel bacana, mesmo que praticamente terciário, com algumas cenas engraçadas apenas por ele estar em cena. Dali pra frente ele entregou mais de 90 trabalhos em 20 anos, a maioria deles voltada para a comédia. Quem sabe, sabe. Outra ponta curiosa é a de Carrie Fisher, a Princesa Léia da saga Guerra nas Estrelas, em um dos primeiros trabalhos depois término da trilogia original de George Lucas. Para completar o elendo, Lori Singer garante o papel da mocinha linda e gostosa que faz par romântico com o protagonista.
Um programa clássico das Sessões da Tarde e que seria, normalmente, dispensável, se não tivesse Tom Hanks no elenco (desculpe-me James Belushi, mas é verdade). Portanto, vale ao menos prestar uma homenagem ao grande e eterno Gump, Forrest Gump.
Nota: 5/10
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por Felipe Edlinger
27 de maio de 2008
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por Felipe Edlinger
27 de maio de 2008
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