...e assim caminha a humanidade...
"Não tenha medo da perfeição. Você nunca vai atingí-la." (Salvador Dali)
"Et quacumque viam dederit fortuna sequamur." (Virgílio)
"Always think about a coloured tequila sunrise life." (Felipe Edlinger)
"Foda-se a balada, o que importa é a companhia." (Felipe Edlinger)
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segunda-feira, 15 de setembro de 2008
sábado, 13 de setembro de 2008
[Gen] A Incrível Listagem do Ser

• Escolheu, provou, pagou e levou pra casa dois pares de sapatos em apenas cinco (5) minutos.
• Marcou um gol em uma partida de futebol entre amigos. Seu recorde pessoal.
• Tem os dois supercílios cortados. Coisas do esporte (não do futebol, obviamente).
• Atingiu 89240 pontos, no nível 12 do PacMan, no Atari.
• Nunca jogou Playstation 3. E apenas duas vezes o Playstation 2.
• Mordia os controles do videogame quando perdia. Quebrou 3 deles.
• Fez muitas bolhas na palma da mão jogando Decathlon, também do Atari.
• Tem um peixe chamado Oscar.
• Toma Yakult congelado.
• Come a sobremesa antes do almoço.
• Já teve um carro chamado Ludovico. E uma cachorra chamada Dominique.
• Gosta de literatura internacional, adora histórias em quadrinhos e é apaixonado por cinema.
• Seu filme favorito de todos os tempos é Os Goonies, de 1985, já visto mais de 50 vezes. Com direito a VHS, DVD, CD e poster na parede.
• Queria ser Indiana Jones quando criança.
• Usa Converse All Star.
• Não gosta de roupas de marca.
• Não gosta do McDonald's e da Coca Cola.
• Tem como metas para antes de completar 30 anos: conhecer todos os continentes do mundo, aprender um quarto idioma, aprender a tocar guitarra e aprender a surfar. Não necessariamente nesta ordem.
• Tipo 4 do Eneagrama, Asa 3, Flecha 1 e 2.
• Peixes, com ascendência em Escorpião.
• Seu carro favorito de todos os tempos é um Shebly Cobra 427 S/C, preferencialmente azul. Não acha graça em Ferrari.
• Assistiu todas as temporadas de F.R.I.E.N.D.S. por 5 vezes. Chorou copiosamente todas as vezes, no último episódio.
• Já ficou acordado por quatro (4) dias seguidos, sem uma única hora de sono. Depois dormiu por 48 horas sem interrupções.
• Morre de paixões pela sua cachorra, Penelope.
• Conseguiu a façanha de montar um quebra cabeça de 1000 peças (Northern Moonlight by Kathy Jakobsen).
• Coleciona moedas de 1 centavo.
• Ama escrever. Tem dois livros em mente que precisam apenas da transcrição para o papel.
• Fez apenas uma grande merda na vida. E se arrepende do fundo da alma por ela.
• Suas mochilas companheiras de aventura são uma Curtlo Adventure 60+15 e uma Curtlo Extreme 35.
• Tem seus momentos de maior inspiração e ebulição mental às 3h da madrugada.
• Não gosta de suco de pêssego, muito menos de manga.
• Às vezes, demora 45 minutos para escovar os dentes.
• Chorou nos dois primeiros títulos mundiais do São Paulo Futebol Clube. Desistiu de uma prova de concurso público por causa do terceiro.
• Nascido no mesmo dia que Charles Barkley (ex-Phoenix Suns), Cindy Crawford (ex-número um do mundo), Kurt Cobain (ex-Nirvana e ex-vivo), Rihanna (ex-top 10 mulheres mais sexies do mundo da Maxim) e Carole DuBois (ex-atriz pornô).
• Prefere Tom ao Jerry, Frajola ao Piu-Piu, Coyote Coió ao Papaléguas, Oddie ao Garfield. Simples assim.
• Completamente apaixonado por cabelos vermelhos. Ruivas, mais especificamente.
• Adora tomar Red Bull puro. Ponto.
• O primeiro filme que assistiu sozinho nos cinemas foi Batman - O Retorno, em 1992.
• É viciado em tic-tac de laranja. Bem antes do Paulie Bleeker, do filme Juno.
• Comida favorita é arroz, feijão, bife e batatas fritas. Mesmo adorando a culinária japonesa, pizzas e algumas excentricidades árabes.
• Quando criança, definiu que conheceria Machu Picchu, Roma, Atenas, Cairo, a Ilha de Páscoa e Petra. Os dois primeiros já foram riscados da lista.
• Não bebe cerveja, o que odeia, por sinal. Teor alcoólico tem que ser de 17% pra cima.
• Enquanto todos detestam a Argentina, nutre um enorme carinho pelos porteños, em especial, pelo futebol local e pelas porteñas.
• Separa os M&M's por cores e em pares antes de comê-los.
• Odeia café, porém, adora o cheiro de cappuccino.
• Acha que publicitários são seres pertencentes a escória da humanidade. E, apenas por um pequeno detalhe, formou-se em publicidade, com méritos.
• Acredita sinceramente que o copo está sempre meio-cheio.
• Seu melhor amigo é seu irmão, mesmo com todas as desavenças naturais entre parentes.
• Sua música favorita, na verdade, são duas (empatadas em primeiro lugar): Wicked Games, de Chris Isaak, e Good Riddance, do Green Day. Que agora são três porque ele se lembrou de outra, Porcelain, do Moby.
• É ácido, irônico e sarcástico. E se sente bem assim, ele agradece.
[Gen] Uma Vida não se resume em uma Frase, mas...

Abaixo estão algumas dessas ligações que mais marcaram o que posso chamar de feedback da vida para o que nos tornamos para o mundo. Outros podem ver e dizer: "são apenas frases". Eu digo que são vestígios sinceros de vidas que mudei e que, muito provavelmente, mudaram a minha vida.
1) Um amigo, logo após o término da faculdade:
"Cara, em todos os lugares, existem as pessoas que são boas, muito boas e excelentes. Bem, você está acima delas."
2) Uma amiga, após um relacionamento não tão conturbado:
"Obrigada mesmo assim, Fê, porque você me ensinou a amar!"
3) Um amigo, ao se referenciar ao filho dele:
"Infelizmente, isso a gente não escolhe, mas se eu pudesse, gostaria que meu filho tivesse a sua personalidade."
4) Uma amiga, após alguns poucos comentários:
"Você... ácido, irônico, sarcástico...."
5) Outra amiga, desta vez após uma piada (ou seria uma brincadeira?):
"Você é um idiota, mesmo!"
6) De uma nova grande pequena amiga, que tem um lugar especial reservado no coração:
"A pessoa mais inteligente e bacana que já conheci."
7) De um recente amigo, que hoje está lááá do outro lado do mundo:
"Te admiro pra caramba... Tem cara que é fodão mesmo, aí na Empresa... e você é um deles."
8) De uma amiga de Carnaval, que virou uma amiga para a vida toda. Mesmo a gente tendo se encontrado por somente duas vezes:
"Você é realmente incrível. Difícil encontrar alguém igual."
[MovRev] Grande Dave

Dirigido por Brian Robbins
Duas coisas a serem ditas à respeito de Grande Dave, que de grande não tem nem o título: eu gostava das comédias de Eddie Murphy e filmes de ficção científica bem feitos não são para qualquer um.
Mr. Murphy costumava ser um comediante de primeira linha, junto a outros tantos saídos do incrível Saturday Night Live, como Billy Crystal, James Belushi, Chevy Chase, Bill Murray, Adam Sandler e outros gigantes da comédia americana. No processo de saída do SNL, ele fez bons filme como 48 Horas, Trocando as Bolas, Um Príncipe em Nova York e o excelente Um Tira da Pesada, que rendeu uma trilogia e uma música tema que cisma em não sair da cabeça das pessoas. Já nada década de 1990, Murphy virou referência ainda mais na arte da comédia com os bons remakes de O Prodessor Aloprado e Dr. Dolittle. Mas foram filmes como Santo Homem, Eu Espião, A Creche do Papai e Showtime que começaram a deixar o nome do ator em descrédito. Com a bombástica trilogia (até o momento) Shrek e seu burro falante e o elogiadíssimo Dreamgirls, Eddie Murphy parecia ter voltado ao topo das paradas de sucesso mas, infelizmente, ele deslizou de novo, com Norbit, e um ano depois com este O Grande Dave.
Parte da responsabilidade de ter feito de O Grande Dave um filme abaixo da média vai para a dupla de roteiristas Bill Corbett e Rob Greenberg, que nuca haviam feito um trabalho para cinema, tendo escrito somente trabalhos menores para a televisão. Isso não tira a parcela de culpa do diretor Brian Robbins, que não tem apenas O Grande Dave no currículo mas, também, o mencionado Norbit e Soltano os Cachorros, com Tim Allen. Porém, é óbvio que tudo isso não tira a parcela do próprio Eddie Murphy, que poderia ser um pouco mais seletivo com seus trabalhos para a telona.
Eddie Murphy é Dave, um alienígena diminuto que vem para a Terra em busca de uma rocha necessária para a existência em seu planeta. À bordo de uma nave no formato de... Eddie Murphy (!), ele (ou a nave) faz amizade com o garotinho Josh (Austin Lynd Myers), filho da mãe solteira Gina (Elizabeth Banks). No processo de recuperação da tal rocha, ele (a nava, também) tem que se fazer passar por humano e participar do cotidiano da vida da cidade de Nova York.
Se fosse um filme da Sessão da Tarde, a chamada poderia ter ficado da seguinte maneira: Eddie Murphy é uma nave espacial que vem para a Terra e que vai causar a maior confusão. Isso tudo para definir o nível de qualidade da produção.
Sem graça alguma, com piadas bobas e pouco inventivas, O Grande Dave é uma decepção, principalmente em função do trailer, que parece dizer que é a melhor comédia de Murphy dos últimos anos. Uma comédia barata, que ainda tenta colocar uma porção de lições de moral sobre amizade, amor, ética e outras baboseiras sentimentalóides do gênero (não que essas emoções sejam bobeiras, mas a simples menção em uma comédia como essa, sim! É bom deixar claro para que os xiitas de plantão não se pronunciem).
O filme demora a engrenar e, na verdade, quando parece que as coisas poderiam melhorar, o caldo desanda e as intenções da produção vão pelo cano. Nem as tradicionais caras e bocas de Eddie Murphy, que fizeram boa parte de sua fama, salvam o dia. E, nem ao menos, a risada marcante do ator é percebida durante os 90 minutos da trama.
Infelizmente, parece que o ator passou a ser uma referência para aquele outro Murphy, o da lei. Ou seja, se algo pode dar errado com ele, dará. Nesse caso, o errado se traduz por filme ruim.
Nota: 4,4/10
Direção: Brian Robbins
Roteiro: Rob Greenberg & Bill Corbett
Elenco: Eddie Murphy & Elizabeth Banks & Gabrielle Union & Scott Caan & Austyn Myers
Estréia: Agosto de 2008
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Distribuidora: 20th Century Fox
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por Felipe Edlinger
13 de setembro de 2008
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por Felipe Edlinger
13 de setembro de 2008
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sexta-feira, 12 de setembro de 2008
[MovRev] Risco Total

Dirigido por Renny Harlin
Eu poderia resumir a carreira de Sylvester Stallone em cinco fases principais: 1) o começo de carreira, de quando todas as produções são descartáveis, 2) a fase Rambo & Rocky, quando o ator vivia do sucesso (com toda razão) de suas duas grandes franquias, 3) a fase de herói supremo de ação (junto com Bruce Willis e Arnold Schwarzenwgger), 4) a decadência e 5) a retomada com obras bacanas, como o recente Rocky Balboa.
Risco Total está exatamente no meio de sua carreira, na época do herói supremo de ação, quando qualquer acontecimento era motivo para uma pessoa só salvar o mundo. Era algo que todos nós gostávamos de ver no cinema e na televisão, até que a fórmula começou a se desgastar, o que levou tanto Sylvester quanto Arnold a uma fase meio que negra em Hollywood. Ao contrário de Bruce Willis, que conseguiu se reinventar e se manter no todo das paradas, com excelentes filmes, deixando a ex-mulher Demi Moore, a ver navios.
Sly, como é conhecido Stallone no meio cinematográfico, começava uma sequência anabolizada de produções descerebradas, mas que transbordavam ação, o que garantia uma presença considerável de público nas bilheterias americanas e mundiais. Seguiram este Risco Total, O Demolidor, O Especialista, O Juiz, Assassinos, Daylight, culminando no surpreendente Cop Land, um bom destaque em sua carreira.
Mas a quem queremos enganar? Risco Total cumpriu muito bem seu papel de filme de ação (com ação), mesmo porque havia muitos outros que não chegavam aos pés da adrenalina distribuída aqui. Com cenas bem produzidas e extremistas, a história do alpinista que convive com uma tragédia em sua vida, nos faz perder o fôlego, acelerar o coração e arrepiar os cabelos.
Gabe Walker (Sylvester Stallone) é um alpinista veterano que trabalha como guarda de patrulha em um parque nos Estados Unidos. Um dia, ele atende a um pedido de socorro do amigo Hal Tucker (Michael Rooker) e sua namorada. Ao atravessarem um desfiladeiro para chegar ao helicóptero de resgate, dependurados em uma corda, o equipamento da namorada de Hal falha e GAbe tenta salvá-la. Porém, a garota escorrega de suas mãos e cai para a morte de uma altura de 4 mil pés. Um ano depois, ainda traumatizado pela experiência, Gabe retorna ao parque onde trabalhou, onde encontra a antiga namorada Jessie (Janine Turner), que ainda tenta convencê-lo de que o que aconteceu um ano antes, foi um acidente. Ao mesmo tempo, um grupo de sequestradores e ladrões, liderados por Eric Qualen (John Lithgow) pedem por auxílio, se passando por turistas perdidos no meio das montanhas. Na verdade, a intenção deles é achar três malotes com 100 milhões de dólares, roubados da União e que caíram do avião onde estavam. Quando Hal vai ao encontro deles e vira um refém, Gabe vai socorro do amigo, mesmo que fantasmas do passado ainda assombrem o relacionamento dos dois.
Mesmo que o roteiro de Michael France não seja lá essas coisas (inclusive, foi indicado para um "Framboesa de Ouro" da vida), a produção do filme é de grande competência, acertando nos momentos de alta adrenalina da trama. Tanto que o filme foi indicado ao Oscar de efeitos visuais, som e efeitos. Não levou nada pra casa, é verdade, mas apenas o fato de ter sido indicado demonstra o reconhecimento de algumas qualidades.
Ainda que a trama não se amarre tanto quanto poderia, a direção do finlandês Renny Harlin não deixa a desejar. Com bons ângulos e enquadramentos, ele sabe como lidar com as cenas de ação, mantendo o foco no mocinho e deixando os espectadores aflitos nas cadeiras. Não é à toa que a primeira sequência de Duro de Matar ficou em suas mãos, no começo da década de 1990. Uma pena que tenha perdido a mão em produções posteriores, como A Ilha da Garganta Cortada (1995), Alta Velocidade (2001), também protagonizado por Stallone, e O Pacto (2006).
Filmado na Itália, os cenários são grandiosos e magníficos, representando muito bem a imensidão do mundo dos alpinistas e escaladores, e a impotência deles frente o desconhecido e o incerto. Uma oportunidade de ouro para quem não gosta de alturas e quer sentir um pouco de incerteza sem sair do sofá. Mesmo não sendo tão adrenalinesco quanto o recente (e animal!) Limite Vertical, Risco Total cumpre sua promessa.
Nota: 6,6/10
Direção: Renny Harlin
Roteiro: Michael France & Sylvester Stallone
Elenco: Sylvester Stallone & John Lithgow & Michael Rooker & Janine Turner & Rex Linn & Leon
Estréia: Maio de 1993
Gênero: Ação & Aventura
Duração: 113 minutos
Distribuidora: TriStar Pictures
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por Felipe Edlinger
12 de setembro de 2008
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por Felipe Edlinger
12 de setembro de 2008
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quarta-feira, 10 de setembro de 2008
[Jokes] O Acordo
Duas bichas passeando de carro novo, de repente um caminhão vem e bate na traseira.
A bicha indignada, fala:
- Cleide chama lá a polícia, chama a polícia. Seu motorista safado, comprou a carteira? Cretino, pilantra! Cleide corre lá e chama a polícia, onde já se viu, olha o semáforo estava menstruaaaaado para você, Cleide chama a polícia.
Nisso o motorista fala:
- Suas bichas sem vergonha, vocês merecem é um cacete bem grande no rabo de vocês.
E então a bicha fala:
- Volta Cleide, ele quer fazer acordo!!!
A bicha indignada, fala:
- Cleide chama lá a polícia, chama a polícia. Seu motorista safado, comprou a carteira? Cretino, pilantra! Cleide corre lá e chama a polícia, onde já se viu, olha o semáforo estava menstruaaaaado para você, Cleide chama a polícia.
Nisso o motorista fala:
- Suas bichas sem vergonha, vocês merecem é um cacete bem grande no rabo de vocês.
E então a bicha fala:
- Volta Cleide, ele quer fazer acordo!!!
sábado, 6 de setembro de 2008
[MovRev] Dias Incríveis

Dirigido por Todd Phillips
Dias Incríveis é um filme que é muito mais bem apreciado se você já tem mais do que 25 anos. Não que ele não seja bem visto pelos olhos dos mais jovens mas, definitivamente, é um filme para quem já tem um pouco mais de bagagem, mas não muita para ser considerado um velhaco. Ah, e antes de mais nada, Dias Incríveis é ótimo!
Um filme que mostra um estágio da vida onde o constante pensamento do homem é reviver seus momentos de maiores glórias, livre das responsabilidades do mundo adulto, como casamento, filhos e trabalho. É um olhar para trás que tenta resumir os melhores dias de vadiagem e gandaia em uma fase da vida onde as prioridades são outras.
Os amigos Luke Wilson, Will Ferrel e Vince Vaughn estão de volta com mais uma comédia arrasadora, que proporciona picos enormes e constantes de diversão. Apenas para se ter uma idéia, esta é uma comédia ainda melhor do que outras reuniões dos amigos (juntos com Owen Wilson e Ben Stiller) como Dodgeball, Starsky & Hutch, O Âncora e Penetras Bons de Bico.
O diretor Todd Phillips, que é craque no assunto, já tendo dirigido Road Trip e o já mencionado Starky & Hutch, mantém o ritmo da produção sempre no alto, com piadas atrás de piadas (boas, por sinal), sem deixar a peteca cair. É claro que ele é sustentado pelo roteiro esperto, que ele mesmo ajudou a construir, ao lado do parceiro de longa data, Scott Armstrong, e, dessa maneira, os que mais ganham somos nós, os fãs (e homens com mais de 25 anos!).
Mitch (Luke Wilson) é um trintão que foi traído pela namorada. Frank (Will Ferrell) é um amigo de Mitch que acaba de se casar. Beanie (Vince Vaughn) é a ponta do trio que já é casado há um bom tempo, tem filhos e uma rede de lojas de eletro-eletrônicos. Quando Mitch se muda para uma casa dentro do campus da Universidade, os dois outros amigos vislumbram uma oportunidade de ouro para recobrarem os dias incríveis de farra dos tempos de mocidade. Porém, depois de uma noitada de exageros, eles são expulsos do local, pelo reitor da Universidade, um antigo inimigo dos tempos de colégio. Para ficarem, eles precisam montar uma fraternidade, que se viabiliza com pessoas que há muuuuuuito tempo passaram da idade universitária padrão.
Nem dá pra acreditar que o filme, pela definição do diretor Todd Philips, é uma versão comédia do neo-clássico Clube da Luta, de David Fincher. Existem referências por toda parte, desde a luta no porão, as fotocópias de propaganda feitas no trabalho, os colegas de trabalho implorando para entrar para o "clube", a cena do restaurante, a cena de iniciação para o clube, entre tantas outras. Até mesmo as roupas que os personagens principais usam durante o ritual de iniciação remetem a Tyler Durden.
Se fossemos contar o número de cenas hilárias, provavelmente teríamos que rever o filme do começo ao fim, ainda mais quando a produção conta com participações mais do que especiais de Jeremy Piven, Juliette Lewis e Sean William Scott, sem contar com a aparição não creditada de Terry O'Quinn, o John Locke da série Lost. E para completar o grupo seleto, ainda temos a MARAVILHOSA Elisha Cuthbert, depois do sucesso na série 24 Horas, como a chatinha Kim Bauer (o que não acontece aqui, muito pelo contrário...).
Para completar, a trilha sonora é de primeira linha, indo de Ryan Adams à Metallica e Snoop Dogg, que faz uma participação especial, chegando ao clássico de A Primeira Noite de um Homem, The Sound of Silence, interpretada por Simon & Garfunkel. Isso sem contar com as quatro vezes em que Here I Go Again, do Whitesnake, é tocada.
Dias Incríveis é um pequeno clássico da comédia contemporânea; para quem tem bom senso de humor, é claro. Especial para homens se divertirem com suas próprias viagens ou ainda, para algumas mulheres (seletas) se divertirem com as nossas neuroses. É programa para toda hora, assim como é relembrar os tempos de inconsequências, bebedeiras e loucuras. Assistir bêbado com os amigos ainda é a melhor pedida para uma quantidade infindáveis de risadas e gargalhadas.
Nota: 8,5/10
Direção: Todd Phillips
Roteiro: Scot Armstrong & Todd Phillips
Elenco: Luke Wilson & Will Ferrell & Vince Vaughn & Jeremy Piven & Ellen Pompeo & Juliette Lewis & Elisha Cuthbert & Perrey Reeves
Estréia: Fevereiro de 2003
Gênero: Comédia
Duração: 92 minutos
Distribuidora: DreamWorks Pictures
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por Felipe Edlinger
06 de setembro de 2008
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por Felipe Edlinger
06 de setembro de 2008
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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
[MovRev] O Paizão

Dirigido por Dennis Dugan
Continuo confessando que sempre gostei do estilo bonachão de Adam Sandler, principalmente quando ele é o mais idiota possível, com suas caras e bocas, voz lenta, piadas absurdas e seu jeito ultrajante.
De tempos pra cá, ele começou a adicionar elementos mais sérios às suas produções e algumas acabaram desagradando os fãs originais de seus trabalhos, como em Click, Reine Sobre Mim e Embriagado de Amor.
Click pode até ser/ parecer engraçadinho e ter uma lição de moral razoável, mas não é o que as pessoas querem ver quando se trata de Adam Sandler. Embriagado de Amor, por outro lado, é uma pequena obra-prima, graças ao talento de Paul Thomas Anderson (Boogie Nights, Magnolia, Sangue Negro), principalmente por retirar de Sandler, talvez, seu único trabalho elogiável como ator "sério".
Voltando a este filme aqui, O Paizão é um dos primeiros filmes em que o ator coloca elementos mais relevantes de apelo social-ético-politicamente-correto. Antes dele, os seus grandes sucessos foram Billy Madison - Um Herdeiro Bobalhão, Um Maluco no Golfe, Afinado no Amor e O Rei da Água. Todo muito bons para o padrão Sandler de comédia. Quem gosta sabe do que estou falando e, apenas para deixar ainda mais claro, pessoalmente adoro o trabalho desse camarada (da safra antiga, mais precisamente).
Mesmo tendo elementos mais emotivos, O Paizão não deixa de ser um bom programa para quem quer dar boas risadas descompromissadas. Sim, porque Sandler ainda é Sandler, mas também porque o seu parceiro de trama, o garotinho Cole Sprouse tem uma presença de cena muito bacana e sintonizada com o astro.
Adam Sandler é Sonny, um advogado que não faz absolutamente nada e fica o dia todo sentado em seu apartamento. Ganhando a vida em função de um processo ganho em função de um acidente, ele vê os dias passando da melhor maneira possível, no ponto de vista dele: do meio de sua cama. Porém, quando a namorada do rapaz, Vanessa (Kristy Swanson) o deixa porque ele não é muito maduro, ele resolve agir para tê-la de volta. Coincidentemente, seu amigo Kevin (Jon Stewart) muda-se para a China e assim que ele vai embora, um garotinho é deixado à porta de Sonny, com um bilhete dizendo que ele é filho de Kevin. Pensando em impressionar sua ex-namorada, ele resolve adotar Julien (Cole Sprouse), mas depois começa a ver que ser pai é muito mais do que simplesmente ter um filho.
As situações elaboradas nesta comédia são bacanas e muitas delas são de extremo bom gosto (novamente, para o padrão Sandler de comédia). São risadas e mais risadas graças as atitudes idiotas de Sonny (e as respostas de seu "filho" Julian "Frankenstein") que deixam o filme leve e facilmente digerível por outros que não gostam tanto dos filmes do ator.
E o que agrada, também, à todos, é a fatia de sentimentalismo que está presente ao longo da fita: o desenvolvimento de Sonny como um adulto melhor, praticamente um pai, descobrindo que o mundo de adolescente pode ser deixado para trás porque coisas novas e até melhores são oferecidas pela nova vida de responsabilidades. A sinergia entre o astro e o ator mirim é nítida e a química é sentida no ar.
Não é tão bom quanto as produções "clássicas" de Sandler, mas cumpre muito bem o papel de divertimento vespertino, contando ainda com uma ponta hilária de Rob Schneider. Para os marmanjos, a presença de Joey Lauren Adams (se você não se lembra dela, ela interpretou a lésbica Alyssa Jones, em Procura-se Amy, de Kevin Smith - você tem que se lembrar dela!) já é o bastante; nem dá para acreditar que ela já fez 40 anos... De resto, Jon Stewart é o o amigo boa praça de Sandler, Kevin, e Leslie Man é a irritante namorada dele.
O diretor Dennis Dugan é parceiro antigo de Sandler, sendo que já dirigiu Um Maluco no Golfe, este O Paizão e os recentes e tranqueiras Eu os Declaro Marido e Larry e Zohan - Um Agente Bom de Corte. Apenas para demonstrar o quão "experiente" em comédias pastelão ele é, outros filmes no currículo são Os Esquenta-Bancos, Segurança Nacional e Um Ninja da Pesada. Não tem como ficar pior, certo? Tem sim, ele também atuou em boa parte deles... Ok, ok, mas ele também foi o pai de Patrick Dempsey, no clássico oitentista da Sessão da Tarde (ou seria Cinema em Casa?), Namorada de Aluguel.
Mas, para quebrar o galho, temos Sheryl Crow, Van Halen, Garbage, Eurythmics e Neil Young na caixola. De qualquer maneira, valeu Adam Sandler!
Nota: 6,3/10
Direção: Dennis Dugan
Roteiro: Steve Franks
Elenco: Adam Sandler & Joey Lauren Adams & Jon Stewart & Cole Sprouse & Leslie Mann & Rob Schneider
Estréia: Outubro de 1999
Gênero: Comédia
Duração: 93 minutos
Distribuidora: Columbia Pictures
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por Felipe Edlinger
03 de setembro de 2008
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por Felipe Edlinger
03 de setembro de 2008
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