segunda-feira, 25 de agosto de 2008

[Felipe's MFQ] Wanted

Wesley Allan Gibson:
"This is me taking back control of my life.
What the fuck have you done lately?"

2008. James McAvoy in Wanted

terça-feira, 19 de agosto de 2008

[Web] Conversa de Pescador

Ok, a maior conversa de pescador de todos os tempos, da qual já fiquei sabendo.

Imagine que você está remando com seu caiaque de 3,8 metros nas águas quentes da Austrália e, de repente, você avista um enorme tubarão branco de 5 metros de comprimento em seu encalço. Razão para desespero? Não para o francês chamado Arnold Pointer, que segue tranqüilamente seguido por "Cindy", seu tubarão de estimação.

De acordo com a lenda, há algum tempo, o francês, enquanto remava pelas águas cristalinas do país, se deparou com uma cena inusitada: um enorme tubarão branco ferido e preso em redes de pesca. Com uma coragem mais do que enorme (já fica difícil de acreditar), o esportista, relutantemente (é claro!), ajuda o gigante dos mares a se livrar de sua armadilha e o coloca em liberdade.

Passado o acontecimento, eis que o tubarão branco, carinhosamente chamado por ele de "Cindy", passa a vê-lo como amigo, parecendo agradecido pelo ato de coragem do francês. A partir daí, o animal encara Ponteir como seu dono e o segue de um lado para outro. No começo, o incômodo era enorme, mas depois acabou se acostumando, disse o caiaquista. Agora, até carinho na barriga do bicho ele faz, como se não fosse nada além de um simples animalzinho de estimação. Aí, já é demais!

Alguém acredita? Seguem fotos da matéria feita para uma revista francesa sobre o assunto. É ver pra crer. "Então, uma vez, sabe, eu pesquei um peixe-espada de 100 quilos..."


quinta-feira, 14 de agosto de 2008

[Cool] Pacman Xmas Tree

Talvez, esta seja a árvore de Natal mais bacana e original de todos os tempos. Baseada em um dos jogos mais clássicos de todos os tempos (e um dos mais divertidos, apesar da imensa simplicidade - ou, quem sabe, justamente por causa disso), ela tem milhares de leds coloridos que representam a tela do jogo e seus personagens. Ela estava localizada na cidade de Madrid, Espanha.

Para quem não lembra (duvido!), Pacman era, e ainda é, um camarada que mais parece uma pizza, preso em um labirinto que fugia de fantasmas, que tentavam comê-lo (não, não há trocadilhos maliciosos aqui... aliás, no tempo em que o jogo foi lançado, essas segundas interpretações não eram comuns), enquanto Pacman comia as bolinhas brancas para passar de nível. Por outro lado, quando Pacman comia as bolonas brancas, ele podia comer os fantasmas, por tempo limitado.

Aposto que ninguém lembra dos nomes dos fantasmas: Blinky (vermelho), Pinky (rosa), Inkey (azul) e Clyde (laranja). O jogo teve vários desdobramentos, como a versão Mrs. Pacman, com um personagem feminino no papel principal, além de versões de desenhos animados para televisão. Para os trintões, vale muito como nostalgia.

Mas, como o assunto é a árvore de Natal e não o jogo em si, segue um vídeo da belezura: Pacman Xmas Tree


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

[Web] Ranking da Dor

E o Cleidinildo está ali, entre os Top 9 do Ranking!

9º - Frank Augustus, alemão em férias nos Estados Unidos. Acatando sugestão de amigos, foi assistir uma partida de baseball, que todos dizem ser o típico esporte americano.



8º - Steve Johnson, fanático pelas manobras vistas nas edições dos famosos X-Games. Tentou fazer o mesmo, porém, não estava utilizando equipamentos de proteção.



7º - Steve Johnson, novamente ele. Começou a utilizar equipamentos de segurança, como capacete, joelheira e cotoveleira. Porém, esqueceu uma máscara fullface para evitar perder os dentes.



6º - Grey Johnson, primo de Steve Johson. Profissional do esporte. Durante uma prova internacional, ao liderar o pelotão de ciclistas, foi cumprimentar o primo Steve, que estava em um carro de apoio.



5º - Dwayne Bomb, rato de praia e de academia. Idiota por natureza. Gastou USD 45,000.00 em sua moto turbinada, porém, por não ter mais dinheiro, resolveu fazer a revisão por conta própria. Estava se mostrando para os "manos" e para as "minas".



4º - Alessandro Panini, companheiro de equipe de Bedford III. Perdeu o controle da moto quando o próprio companheiro deu um "toque" com o pneu da moto na traseira dele.



3º - Julio Carreras, toureiro profissional, ao curvar-se para cumprimentar o público, achando que o touro estava morto.



2º - Wilson Cartwright, turista americano. Ferido por um touro durante uma tourada na Espanha, Coincidentemente, gargalhou quando o toureiro profissional Julio Carreras foi alvejado pelo touro, no evento anterior.



1º Cleidinildo, chumbado de cachaça, participando pela primeira vez da Farra do Boi. Terceiro homem a andar sobre as águas, depois de Jesus Cristo e Pedro.



terça-feira, 12 de agosto de 2008

[MovRev] Robocop - O Policial do Futuro

(Robocop)

Dirigido por Paul Verhoeven

Mais um clássico do final da década de 1980, Robocop é um filme que assustou muitas pessoas pela sua violência gratuita extrema e cenas fortes, tanto que levou restrição para adolescentes quando estreou nos cinemas americanos. Por outro lado, é um filme legal, com um personagem de sucesso imediato, mesmo com tantos outros similares japoneses, como Jiban e Cybercops.

Apesar da violência ser realmente uma marca registrada do filme do diretor Paul Verhoeven, a agilidade na direção e nas cenas de ação garantiu que a aventura conquistasse o público mais jovem, fazendo sucesso até mesmo com as duas continuações descartáveis, de 1990 e 1993.

Alex Murphy (Peter Wellers) é o novo parceiro de Anne Lewis (Nancy Allen), policiais de um distrito de Detroit, nos Estados Unidos. Em sua primeira missão, eles tentam prender alguns traficantes e Murphy acaba sendo executado cruelmente pelos bandidos. Dado como morto, ele é ressuscitado pelo time de engenharia de Bob Morton (Miguel Ferrer), responsável por um projeto para a criação de um policial robô, pela empresa OCP. Deste projeto, nasce Robocop, um policial meio homem, meio máquina, que tem como meta reduzir o crime na cidade de Detroit. Porém, afetado pela sua antiga memória que retorna com força total, agora Robocop vai atrás dos responsáveis pela sua morte e quer desmascarar a história por trás dos bandidos.

Mesmo com atores de segunda categoria, com exceção de Ronny Cox e Kurtwood Smith, a trama do policial robô emplacou enormemente, popularizando-se rapidamente por diversas mídias. De jogos eletrônicos a histórias em quadrinhos, de roupas a colecionáveis, a marca Robocop acabou se tornando mais lucrativa do que as próprias produções.

Os efeitos especiais podem até ser considerados ultrapassados hoje em dia, mas foram passos importantes para as modernas técnicas de animação e efeitos de simulação de ambientes. Nessa produção de 1987, eram usadas maquetes , como em Star Wars, de 1977, para reproduzir ambientes mais complicados. A animação stop-motion do robozão policial ED-209 parece um efeito precário, mas era um avanço para a época, com sobreposição de imagens e sincronização de várias camadas de filmagem.

E para completar a obra, um tema principal inesquecível que fazia parte de toda cena de ação em que o robô policial aparecia. Nada melhor para criar um chiclete de ouvido que todo mundo reconheceria como "aquela música do Robocop".

O diretor conseguiu fazer um filme rápido e facilmente digerível, sem espaço para pensamentos secundários, fora do contexto da ação. Ok, alguém pode até dizer algo crítico sobre a sociedade futurista, ou a cobiça dos homens, ou o descaso das autoridades, mas convenhamos, pura besteira de quem não tem mais nada para fazer, além de procurar mensagens escondidas em filmes hollywoodianos.

O roteiro é bem capenga, trabalho de debut dos roteiristas Michael Miner e Edward Neumeier, que conseguiram emprego para os longas seguintes do policial robô, mas é algo que nem ao menos importa para o âmbito da obra, uma vez que a ação é o atrativo principal, junto com o tal policial robô, o Robocop (soava bem quando falávamos "Robocop"), mesmo que o personagem principal fosse mais lento do que uma tartaruga, imitando sempre os gestos de um robô tradicional, passo a passo (mas dá pra ver algumas corridinhas indiscretas do ator durante o filme, hehehe).

É uma soma de fatores que transformaram a produção em uma obra apreciada, apesar de não ter um destaque realmente convincente, fora as cenas violentas. Um programa legal, mas que fica batido devido aos 20 anos de idade do longa, que envelheceu muito mal.

Agora, o diretor Paul Verhoeven viajou na maionese quando disse que Robocop era uma referência a Jesus Cristo. Só se for da maneira mais bizarra possível. Segundo ele, quando Robocop é refletido andando na água, em determinado ponto do filme, ele remete, na verdade, a Jesus caminhando sobre as águas; ou ainda o tiro nas mãos do policial como a crucificação do Salvador; e o tiro na cabeça do mesmo policial como a coroa de espinhos. É muito maconha nas idéias...

Nota: 6.5/10

Direção: Paul Verhoeven
Roteiro: Edward Neumeier & Michael Miner
Elenco: Peter Weller & Nancy Allen & Ronny Cox & Kurtwood Smith & Miguel Ferrer
Estréia: Julho de 1987
Gênero: Ação & Crime & Drama
Duração: 102 minutos
Distribuidora: Orion Pictures Corporation
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por Felipe Edlinger
12 de agosto de 2008
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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

[MovRev] Serenity - A Luta pelo Amanhã

(Serenity)

Dirigido por Joss Whedon

Joss Whedon é um camarada que entende das coisas, principalmente quando se refere a seriados. Ele é o responsável pelos sucessos de Buffy - A Calça Vampiros e Angel, séries um tanto quanto bobas, mas que repercutiram durante muito tempo durante as seis temporadas de cada uma delas. Por outro lado, quando ele criou uma série mais elaborada, chamada Firefly, parece que a repercussão não teve o mesmo impacto e a Universal Pictures cancelou o programa na metade da primeira temporada.

Dois anos e meio depois, eis que o estúdio resolve fazer um longa para "finalizar" a série, com o nome da nave do seriado, Serenity, que era praticamente um outro personagem do elenco. Firefly era um seriado legal, porém, sem grandes chamarizes, seja nos roteiros, nas tramas ou nos personagens, mesmo porque acredito que não tenha havido tempo para explicar tudo o que estava na cabeça do diretor e roteirista Joss Whedon.

Em um futuro distante, a Terra não mais comporta os seres humanos, devido à imensa quantidade de poluição existente. Os humanos, então, saem do planeta em busca de outros lugares para viver, colonizando inúmeros outros planetas ao longo da galáxia. Serenity é a nave comandada por Malcolm Reynolds (Nathan Fillion), veterano da guerra interplanetária, que agora se dedica a alguns negócios ilícitos. Foragido da Aliança, poder central da galácia, ele apenas quer ficar fora do radar e manter uma vida sem muitos problemas. Tendo como companheiros em sua tripulação, Zoe (Gina Torres), Wash (alan Tudyk), Jayne (Adam Baldwin) e Kaylee (Jewel Staite), ele dá abrigo para dois fugitivos da justiça, Simon (Sean Maher) e sua irmã, River (Summer Glau). Quando a garota River começa a demonstrar estranhos comportamentos, a tripulação toda vai em procura de respostas para algo que está enterrado muito mais profundamente do que eles pensam.

A série Firefly tinha e ainda tem inúmeros fãs de carteirinha por todos os lados, mas não justifica a idolatria que tantos exercem sobre ela. A história é praticamente um extrato do universo Star Wars, com seu futuro sucateado, guerras interplanetárias, controle galáctico, foragidos da lei e conspirações universais. Era até muito bem produzida, com efeitos especiais de ponta, mas não tinha um apelo como o universo Jedi mais famoso, nem uma história central que amarrasse toda a trama. Eis o porquê do cancelamento do programa.

O filme, por outro lado, é uma tentativa de amarrar as pontas que foram deixadas soltas pelo seriado. Para falar a verdade, é o resumo de tudo o que não aconteceu no seriado, como quem são os reavers (seres violentos e cruéis), qual o papel da Aliança, o que na verdade aconteceu com River no passado, o que aconteceria com Mal e Inara (a bela Morena Baccarin, uma "acompanhante" na série). Este é um dos maiores pecados do filme, que é praticamente 100% dedicado aos fãs da série, que já conhecem as nuances dos personagens e das histórias. Para quem é novo no universo Firefly, é um programa meio sem pé nem cabeça, que não faz sentido em nenhum momento.

O elenco tem alguns bons destaques, como o próprio comandante Malcolm Reynolds, interpretado por Nathan Fillion, canastrão ao estilo han Solo, de Harrison Ford, que parece ter sido o estudo para criar o personagem, na medida entre irônico e rústico. Há ainda o piloto Wash, de Alan Tudyk (Coração de Cavaleiro, Eu, Robô) que garante boa parte do lado cômico do filme, assim como o Jayne de Adam Baldwin (nenhum parentesco com os irmãos Baldwin), uma mistura de brutamontes com certa estupidez intelectual. Por outro lado, há personagens sem graça e que não agregam nada ao filme, como a Zoe de Gina Torres e o Doutor Simon, de Sean Maher. Jewel Staite é uma graça de mulher, com uma beleza moleca que, com certeza, encanta, e só por isso já bastaria para estar no filme, assim como a "acompanhante" Inara, de Morena Baccarin. Finalmente, a personagem chatinha de Summer Glau, River, se encontra e deixa de ser a coitadinha que sempre foi na série, o que dá certo alívio, tamanha a inutilidade de sua participação no finado seriado.

É um filme para fãs apenas, que pode ser classificado como muito bom, sob esta perspectiva. Porém, para os que nunca viram a trama do seriado, é um filme bem produzido, só que sem sentido e, por isso, de mediano para ruim, ainda mais se levarmos em consideração o antagonista sem sal incluído no longa-metragem. Um programão de primeira categoria, ou tempo perdido com algo sem valor. Depende de você.

Nota: 6/10

Direção: Joss Whedon
Roteiro: Joss Whedon
Elenco: Nathan Fillion & Gina Torres & Alan Tudyk & Morena Baccarin & Adam Baldwin & Sean Maher & Summer Glau & Chiwetel Ejiofor
Estréia: Setembro de 2005
Gênero: Ação & Aventura & Ficção Científica
Duração: 119 minutos
Distribuidora: Universal Pictures
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por Felipe Edlinger
24 de julho de 2008
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domingo, 10 de agosto de 2008

[MovRev] Os Goonies

(The Goonies)

Dirigido por Richard Donner

Pensou em diversão, pensou em Os Goonies. Clássico dos clássicos da década de 1980, que arrastou multidões para os cinemas e ainda atrai gerações para a frente da telinha da televisão. É o filme perfeito para todas as idades, para os bravos e para os medrosos, para os netos e para os avós, e para todos aqueles que têm um pouco de aventura no coração e na alma.

Mikey, Gordo, Bocão, Dado, Brand, Andy e Stef. Sloth os os Fratellis. As turmas de protagonistas e antagonistas mais bacanas da história do cinemão-pipoca, que nos fez rir, divertir e aventurar mais do que qualquer outra produção de quaisquer outras épocas.

Os Goonies é um filme atemporal para quem tem a alma jovem, mesmo que os trajes dos personagens e músicas da trilha sonora sejam descaradamente anos 80. Mas isso não muda nada, sempre sonhamos com aventuras, navios piratas, perseguições e perigos de vida, junto com nossos amigos mais queridos e, de preferência com um parzinho romântico no final. Sem intromissão dos pais, é claro!

Quem nunca sonhou em se um Goonie, que levante uma das mãos. Eu sempre quis, e até continuo querendo. Não posso fazer nada, tenho o espírito jovem e serei uma eterna criança. Paciência. Para os outros, eu estou muito bem, obrigado.

Os Goonies são uma galera de jovens amigos que moram nas docas Goon, na cidade de Astoria, no estado americano do Oregon. Crescendo e vivendo juntos desde que se conhecem como gente, eles passam pela iminência de se separar porque seus pais são obrigados a vender suas casas. Em uma última reunião de amigos, eles descobrem, no sótão da casa de um deles, objetos que estariam relacionados a lenda do pirada Willy "o Caolho", que teria escondido seus tesouros nas cercanias da cidade onde moram. Decididos a encontrar o tesouro pirata, Mikey (Sean Astin), Bocão (Corey Feldman), Gordo (Jeff Cohen) e Dado (Jonathan Ke Quan), seguidos por Brand (Josh Brolin), irmão de Mikey, Andy (Kerri Green) e Stef (Martha Plimpton), colocam-se na procura da tão sonhada riqueza que possibilitaria aos pais pagarem as hipotecas das casas e manterem-se em Astoria. porém, o que parecia apenas uma simples caça ao tesouro se complica com a presença dos bandidos atrapalhados Fratellis, Jake (Robert Davi), Francis (Joe Pantoliano) e Mama (Anne Matuszak) e inúmeras armadilhas preparadas pelo pirata Willy. Uma aventura que os marcará para sempre e que os coloca em um novo patamar do que significa amizade.

Contando com alguns mestres na produção, começando por Richard Donner (Ladyuhawke - O Feitiço de Áquila, Superman, A Profecia, Máquina Mortífera) na direção, Chris Columbus (Gremlins, Enigma da Pirâmide) no roteiro e com história de Steven Spielberg (vamos deixar de lado a lista de filmes desse camarada...), o filme é um primor técnico em termos de filmes de aventura. Com ambientação muito bacana (mesmo com as dificuldades de filmagem em locação por causa do tempo no Oregon), história muito bem amarrada, atuações no ponto, vestuário bacana, efeitos especiais adequados e cenários fantásticos. Um dos grandes exemplos de todos os tempos de como se fazer um filme de aventura bem feito. Até mesmo alguns erros de continuísmo fazem parte da graça da produção. Mas, o ponto principal, com certeza, não diz nada à respeito de aspectos técnicos e metodologias, a questão é o quão DIVERTIDO este filme é! E, sim, com todas as letras em maiúsculas.

Carregado por uma trilha sonora oitentista e saudosista, como não poderia deixar de ser, as cenas são de perfeito encaixe com as músicas de Cyndi Lauper, The Bangles e Speedwagon, sendo que algumas foram exclusivamente compostas para o filme, como o tema principal e hino da infância de muitos, The Goonies R Good Enough, de Cyundi Lauper.

Muitos dos atores saíram de Os Goonies para o anonimato, outros tantos para o estrelato tardio, poucos para o sucesso imediato. Independente da competência e da repercussão posterior de cada um deles, uma marca na infância de muita gente foi deixada, sejam os adolescentes de ontem e trintões de hoje ou as crianças que surgiram depois do "nosso tempo". Com certeza, sempre serão água fresca frente produções cheias de efeitos especiais inúteis, intérpretes chatões e bandidos verdadeiramente malvados e cruéis. É um mundo de fantasia, que apesar de nada ter a ver com a realidade de qualquer um de nós, não faz mal a ninguém. Muito pelo contrário.

Poços dos desejos, navios piratas, restaurantes de verão, sorvetes, lareiras, esgotos, toboáguas. Palavras comuns que tiveram seus significados modificados depois desse clássico. Junto com Willy "o Caolho", Astoria, Chester Copperpot, Sloth, Goonies e Fratellis, tudo muda, tudo se torna melhor, mais divertido, mais sonhador, mais gostoso.

Apenas não é nota 10 porque um outro filme do Sr. Spielberg não deixa nenhum outro chegar perto, a primeira aventura de um certo arqueólogo canastrão, que usa jaqueta de couro e chapéu.
Alguém precisa de mais alguma coisa para ter um ótimo programa de final de tarde? Eu diria que não, mas gostaria de acrescentar pipoca e Guaraná!

Nota: 9/10

Direção: Richard Donner
Roteiro: Chris Columbus & Steven Spielberg
Elenco: Sean Astinn & Josh Brolin & Jeff Cohen & Corey Feldman & Kerri Green & Martha Plimpton & Jonathan Ke Quan & John Matuszak & Robert Davi & Joe Pantoliano & Anne Ramsey
Estréia: Agosto de 1985
Gênero: Aventura & Comédia
Duração: 114 minutos
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
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por Felipe Edlinger
10 de agosto de 2008
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sábado, 9 de agosto de 2008

[Jokes] O Gênio e a Ponte

Um homem caminhava por uma praia do Rio de Janeiro, quando tropeçou numa velha lâmpada. Ele a pegou e a esfregou, e um gênio saltou dela. O gênio disse:
- Ok, você me libertou da lâmpada, blá blá blá. Esta é a quarta vez este mês e eu estou ficando enjoado destes pedidos, então você pode esquecer aquela história de três desejos: você tem direito a apenas um desejo e ponto final.

O homem se sentou e pensou por um instante. Depois disse:
- Eu sempre quis ir para o Havaí, mas tenho um medo danado de voar e no mar costumo ficar enjoado. Você poderia construir uma ponte até lá, para que eu pudesse ir dirigindo?

O gênio riu muito e disse:
- Isto é impossível. Pense na logística do assunto. Como as colunas de sustentação alcançariam o fundo do oceano pacífico??? Pense em quanto concreto... quanto aço. Que mão-de-obra. Não, de jeito nenhum!! Ponte não dá! Pense em outro desejo.

O homem então disse que tudo bem e tentou pensar em um desejo realmente bom. Finalmente ele falou:
- Fui casado e me divorciei quatro vezes. Minhas esposas sempre disseram que eu não me importava com elas e que sou um insensível. Então, meu desejo é que eu possa entender as mulheres... Saber como elas se sentem por dentro e o que elas estão pensando quando elas não falam com a gente... Saber por que elas estão chorando, saber o que elas realmente querem quando não dizem 'nada'... Saber como fazê-las realmente felizes...

O gênio então perguntou:
- Você quer a merda da ponte com duas ou quatro pistas????

[MovRev] Nacho Libre

(Nacho Libre)

Dirigido por Jared Hess

Os gordinhos sempre são os mais engraçados, seguidos de perto pelos magrelos raquíticos. Se você é um deles, pode ser que faça parte de uma comédia no futuro, ou que já seja um personagem de uma que você, nem ao menos, sabe que existe. E, se você, da mesma maneira que eu, acha graça em personagens com as descrições acima, Nacho Libre é o seu filme.

Jack Black sabe qual é o seu filão. Ele sabe que é um ator de comédias e que, mesmo sem querer, seus personagens vão faze as pessoas rirem, seja em uma comédia deslavada ou em um drama sério. E ele aposta nisso para fazer sucesso. Não é à toa que seus filmes atraem milhões de pessoas aos cinemas, para verem mais das trapalhadas, caras e bocas desse gorducho bonachão e simpático. Foi assim com O Amor é Cego, Orange County - Correndo Atrás do Diploma, Escola do Rock e O Amor não tira Férias.

Ao exemplo dos primeiros trabalhos no início da carreira, sempre em papéis terciários e pontas, como em O Demolidor, O Chacal e Waterworld, ele deixou de lado a "seriedade" para se dedicar com afinco a comédia, o que, nós, seres sem graça, agradecemos imensamente.

O público de Jack Black é muito variado, mas temos que concordar que suas interpretações são exageradas, seus personagens são espalhafatosos e, normalmente, há uma pitada de mau gosto nos diálogos e gestos dedicados à eles. De qualquer maneira, eu adoro! Sem isso, não seria Jack Black.

Porém, Nacho Libre, mesmo sendo um filme perfeito para o ator, não tem nada de segundas intenções ou comentários dúbios e ácidos, ou ainda as pitadas de mau gosto citadas acima. Nacho Libre é um filme puro, até certo ponto ingênuo e, com certeza, de boas intenções e de coração aberto. E isso faz com que amemos a história e, novamente, o personagem de Black.

Nacho (Jack Black) é um monge mexicano que, desde criança, sempre sonhou em ser um lutador de luta livre, conhecidos no México como luchadores. Desencorajado de seu sonho pelos padres do monastério, ele cresce trabalhando na cozinha do local, fazendo comida para as crianças órfãs que lá moram. Quando a Irmã Encarnación (Ana de la Reguera) chega ao monastério, ele se vê apaixonado por ela e passa a procurar impressioná-la sempre que pode. Porém, seu coração também está com as crianças e a impossibilidade de servir uma comida decente a elas o faz virar um luchador, para ganhar dinheiro e comprá-las algo melhor. Formando uma equipe com seu mais novo amigo, Esqueleto (Héctor Jiménez), ele passa a levar uma vida dupla para conciliar sua vida no monastério com sua identidade secreta.

Todo filmado no México, as locações são estereotipadas, mas com um toque de verossimilhança, principalmente se você já chegou a ver de perto alguma cidade interiorana mexicana, um clube de luta livre amador ou um monastério por dentro. E tudo é ambientado com uma trilha sonora forçosamente mexicana, que torna tudo ainda mais engraçado. Algumas canções do americano Beck permeiam o filme e ainda há espaço até para Irene, de Caetano Veloso.

Mas a graça toda está nos personagens de Jack Black e do mexicano Héctor Jiménez, Nacho e Esqueleto, a dupla de luchadores mais improvável de todos os tempos. Exagerados ao extremo, com sotaque hilários (um tentando falar espanhol, o outro, inglês) e uniformes colantes de luchadores ainda mais esdrúxulos. O jeitão de Jack Black é o mesmo de sempre, com seus pulinhos (a evocação dos poderes de águia é hilária!), caras, bocas, linguajar e poses inconfundíveis. E Jiménez, com seu esqueleto franzino surpreende de tão engraçado que é, mesmo senso mais contido e tendo ao lado um monstro da comédia como Black. E falando no elenco, vale fazer menção para a presença da bela Ana de la Reguera, praticamente uma sósia de Penélope Cruz, que bem sendo uma das atrizes mexicanas mais requisitadas nos últimos anos.

As cenas de luta são o ponto alto da produção, contando com a presença de alguns lutadores de verdade, como Cesar Gonzalez (Ranses) e Craig Williams (El Snowflake), presenças constantes nos WWF da vida, e dublês de ação, como Mike Ching (El Chino) e Brett Chan (Dinasty). Com coreografias pra lá de bacanas e engraçadas, os protagonistas se saem muito bem, apanhando de todas as maneiras possíveis dos outros luchadores. Um show de risadas!

Pessoalmente, odeio Jared Hess por ele ele ter trazido ao mundo Napoleon Dynamite, seu primeiro longa alternativo, feio e chato. Porém, aqui tenho que reconhecer que o trabalho tem uma qualidade muito superior, seja na produção, seja no roteiro, em parte graças ao cômico de Mile White, que já havia trabalhado com Jack Black roteirizando Escola de Rock, e que também assina o roteiro da trama de Nacho Libre.

Se algum dia você já viu Fantomas, Esqueleto e Ted Boy Marino, você tem que assistir este filme. Tão fantástico e legal quanto a esses "heróis" do passado, Nacho Libre é um filme tocante e, novamente, muito engraçado. Agora, se você é da turma do WWE, fã de Dwayne "The Rock" Johnson e John Cena, vá ver algo do Steven Seagal ou Lorenzo Lamas. A cabeleira e o bigodão de Nacho não são dignos de você.

Nota: 8/10

Direção: Jared Hess
Roteiro: Mike White
Elenco: Jack Black & Ana de la Reguera & Héctor Jiménez & Darius Rose
Estréia: Junho de 2006
Gênero: Comédia
Duração: 92 minutos
Distribuidora: Paramount Pictures
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por Felipe Edlinger
09 de agosto de 2008
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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

[Travel] Aeroporto Internacional de Beijing, China

O aeroporto de Pequim, projetado pelos arquitetos britânicos da Foster & Partners, está pronto e impressionando a todos. Ele possui mais de 1 milhão m², e segundo a revista Times, o custo total do projeto foi de mais de 6 bilhões de dólares.

O resultado de todo este investimento é um aeroporto gigantesco, ultra-moderno, eficiente, confortável e com total acesso de luz natural, uma importante economia para uma construção faraônica como esta.

O aeroporto é taõ gigante que é possível perder de vista o final dos terminais de passageiros, com seus 3 quilômetros e meio de extensão de norte a sul.

Com decoração que lembra a cultura e tradição do país, a construção é, ao mesmo tempo, uma obra prima da inovação e da manutenção das tradições da futura potência mundial. São 16 tonalidades de vermelho no teto, que garantem uma leve divisão entre as zonas do aeroporto. As curvas do teto causam um efeito de movimento de um dragão chinês e as clarabóias remetem a textura de sua pele. Elementos da cultura chinesa estão espalhados por todo o aeroporto de Pequim. Já é uma excelente prévia do que o turista vai ver no país.

São 90 lojas, bares, restaurantes e salas de massagem, tudo para o conforto do passageiro e para o desgaste do bolso. Apesar da grandiosidade, este aeroporto foi planejado para ser fácil locomover-se por ele.

A previsão é que o aeroporto receberá mais de 500 mil vôos por ano e a movimentação de passageiros seja superior a 46 milhões/ ano.

Link 1: O Globo
Link 2: Wikipedia

[MovRev] Garotos Perdidos

(Lost Boys)

Dirigido por Joel Schumacher

Eu ainda me pergunto como um cara como Joel Schumacher teve a coragem de realizar um filme como Batman & Robin. É, aquele mesmo com George Clooney pagando mico geral como o cavaleiro mascarado com os bat-mamilos e os bat-cartões de crédito. Todos crucificaram o diretor mas, se olharmos pra trás, poderemos ver que a carreira dele não é de fazer feio pra ninguém. Com exceção do referido filme de super-heróis.

Apenas para citar alguns filmes bacanas que Schumacher realizou: O Cliente e Tempo de Matar, ambos adaptados de livros de sucesso de John Grisham, 8 MM, Por um Fio, O Fantasma da Ópera. Todos filmes mais recentes mas, se garimparmos ainda mais, acharemos uma pérola que cativou muitos adolescentes na década de 1980.

Aliás, um gênero que esteve em alta na chamada década "perdida", que de perdida, ao menos para os jovens, não teve muito, foi o terror descolado, engraçado e com adolescentes nos papéis principais. São tantos exemplos, que é até pecado deixar um de fora: Os Gremlins, Um Lobisomem Americano em Londres, A Hora do Espanto (ótimo!), Evil Dead e, é claro, este Garotos Perdidos.

Garotos Perdidos é um filme sem grandes primores em efeitos especiais, mas com uma história muito bacana, com ritmo ágil e atores de bom porte para garantir a atração. Ainda mais com um slogan que encantava qualquer adolescente, que sonhava em ser uma criatura da noite, como os personagens do longa-metragem: "Durma o dia todo. Divirta-se a noite toda. Nunca envelheça. Nunca morra. É divertido ser um vampiro."

Os irmãos Michael (Jason Patric, novinho) e Sam Anderson (Corey Haim) mudam-se junto com a mãe Lucy (Dianne Wiest) para a pequena cidade de Santa Clara, na Califórnia, para morar com o avô. Deslocados, eles tentam se encaixar na vida local mas, enquanto o irmão menor. Sam, faz amizades com os donos de uma loja de gibis, o irmão mais velho, Michael, se envolver com integrantes de uma gangue local. Porém, quando Sam perceber que seu irmão está virando um vampiro, transformado pelo líder da gangue, David (Kiefer Sutherland), ele pede ajuda aos seus novos amigos, que se dizem caçadores de criaturas das trevas.

Com elenco oriundo de outros filmes adolescentes e bombando na cabeça da molecada, como Os Gremlins, Conta Comigo, Os Goonies e Sem Licença para Dirigir, a produção foi um grande sucesso nos cinemas, no vídeo e, agora, no DVD. Muitos trintões cresceram tendo esse filme como referencial de filmes de terror (junto com A Hora do Espanto) e não se cansam de assisti-lo, vez após vez.

Corey Feldman era uma das figurinhas carimbadas da época, marcando presença em, praticamente, todo filme bacana de aventuras que era lançado. Jason Patric, apesar de mais velho, encarou bem o papel do quase adulto transformado em vampiro. O personagem de Corey Haim, ator de outros pequenos clássicos, também, praticamente reprisava o Mikey Wash, de Sean Astin, de Os Goonies. para completar o elenco jovem, Kiefer Sutherland, ainda novinho, dá o ar da graça como o líder da gangue de vampiros, mostrando o quanto pode ser bacana ser um ser da noite. Um conjunto de atores que era um deleite para a criançada, fazendo com que muitos se vissem nos papéis dos personagens.

O clima sombrio, assim como visto nas outras produções citadas, consegue passar aquele frio na barriga, que tanto gostamos de sentir quando vemos uma produção do gênero. porém, a descontração da trama e dos personagens, comum entre as produções da década, garantia um ar mais despreocupado que faziam com que os pais não se importassem tanto e com que as crianças que assistiam os filmes não ficassem tão impressionadas. Talvez faça parte dos primeiros exemplos de terrir (terror + comédia) que surgiram.

Nada de terror declarado, sangue ou cenas horrendas, muito pelo contrário, apenas algo lendário que meche com a imaginação da molecada e do imaginário popular. Infelizmente, a tão esperada (20 anos) continuação, que conta, inclusive, com Corey Feldman no elenco, foi lançada diretamente para vídeo e não merece ser visto nem pelo mais fervorosos dos fãs. Uma pena.

Nota: 7.5/10

Direção: Joel Schumacher
Roteiro: Janice Fischer & James Jeremias
Elenco: Jason Patric & Corey Haim & Dianne Wiest & Kiefer Sutherland & Corey Feldman & Edward Herrmann & Barnard Hughes
Estréia: Julho de 1987
Gênero: Comédia & Horror
Duração: 97 minutos
Distribuidora: Warner Bros. Pictures
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por Felipe Edlinger
08 de agosto de 2008
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[Travel] Singapore Airlines e o Airbus A380

A primeira aeronave A380 foi entregue a Singapore Airlines cerca de quatro meses atrás e o vôo inaugural foi de Cingapura para Sydney, na Austrália. Algumas passagens chegavam a custar mais do que USD 10,000.00. Todos as 455 passagens foram vendidas imediatamentos e todos os lucros foram revertidos para caridade. Um show de engenharia aeronáutica!