segunda-feira, 3 de setembro de 2007

[MovRev] Transformers

(Transformers)

Directed by Michael Bay

Michael Bay gosta de explosões, sons de destruição e efeitos especiais, correto? Certíssimo, qualquer um pode dizer isso somente por se lembrar de A Rocha, Armageddon ou Pearl Harbor.
Não necessariamente grandes filmes, todos as obras citadas contém os elementos favoritos de Bay, tornando-as filmes grandes. E, também, grandes equívocos, grandes besteiras, grandes piadas. Mesmo assim, grandes blockbusters.

Opiniões à parte, não ligo nem um pouco para as críticas sobre Michal Bay (mesmo porque também não gosto muito do cara...), o que me importa é que ele nos trouxe este Transformers, novo em folha, reformulado, e com o mesmo charme da década de 80.

O enredo do filme é bastante simples: Decepticons (robôs malvados) vêm do extinto Planeta Cybertron para a Terra em busca de um cubo de Energon, capaz de fazê-los dominar o planeta. Cabe aos Autobots (robôs bonzinhos), tentar impedí-los de conquistar o planeta e exterminar a raça humana.

Michael Bay acertou nos efeitos visuais ao retratar os Autobots Optimus Prime (Carreta Scania), Bumblebee (Camaro), Jazz (Pontiac), Ironhide (Pickup GMC 6500) e Ratchett (Hummer H2) e os Decepticons Blackout (Helicóptero Sikorsky), Starscream (F-22) e Barricade (um Mustang da polícia). Talvez a única bola fora tenha sido Frenzy, um Decepticon que se transforma em pequenos objetos eletrônicos, como um celular ou aparelho de som.

Agora, cá entre nós, uma de minhas preocupações (faaala, nerd!) era a modificação de BumbleBee, antigamente caracterizado como um Volkswagen, ou simplesmente Fusca, para nós brasileiros. A primeira imagem que veio a minha cabeça de um Fusca em um filme modernoso não pareceu muito adequada, mesmo sendo um New Beetle. Mas o Camaro apresentado por Bay transformou o simpático carrinho em um estiloso Camaro amarelo. Ponto pra ele!

Além disso, temos um arranca-rabo daqueles entre Optimus Prime, perfeito com pintura metalizada azul e vermelho, e Megatron. Ambos imensos, com vozes poderosas para intimidar qualquer um: Petter Cullen, voz original do próprio Prime dos desenhos animados da década de 80 e Hugo Weaving, o eterno Agente Smith que empresta sua voz para o líder dos Decepticons, Megatron.

Fiquei tão empolgado com a caracterização de Optimus Prime que, sem perder tempo, comprei uma miniatura para colocar em minha estante (faaala, nerd!), definitiamente mais detalhada e mais "realista" do que as baseadas no desenho original.

Talvez um ponto baixo do filme seja o fato de os robôs terem ficado muito cibernéticos, com muitos fios e metais para todos os lados, tornando difícil a tarefa de identificar quem é quem e que parte dos robôs estão aonde. Neste item, Michael Bay nos fica devendo um pouco mais a humanização dos personagens, quando se comparados com os desenhos, fica evidente que antigamente, as caras e bocas eram mais perceptíveis.

Por outro lado, temos cenas de luta muito realistas, se assim posso dizer, e muito bem coreografadas.
Além disso tudo, fomos presenteados com um trilha sonora de primeira categoria para aqueles que gostam de um rock mais agitado, como HIM, Julien KK, Smashing Pumpkins. Taking Back Sunday e The Used dão um toque mais Pop, enquanto Mutemath não faz feio com a nova versão da saudosa música tema.

Quem se dá bem é o "novato" Shia Lebouf (Constantine e I, Robot), que interpreta Sam Witwicky: ele ganha Bumblebee de presente do pai, pega a deliciosa Megan Foz (uma gata entre Demi Moore e Jordana Brewster), passa de nerd a herói interplanetário e, ainda por cima, fará companhia a Harrison Ford na quarta aventura de Indiana Jones no Cinema.

Mais uma vez, obrigado Michael Bay, por me fazer sentir com 9 anos de idade de novo. Transfomers, more than meets the eye! Transformers, Robots in the Skies!

Nota: 7.5/10

Felipe Edlinger
03 de setembro de 2007

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